A presente pesquisa teve como objetivo o tratamento do vaginismo psicológico por meio da reflexologia genital e a ludicidade da nova ferramenta chamada de baralho Vaginismo: Curiosidade, Mitos & Tabus.
A disfunção sexual na
mulher pode influenciar sua saúde física e mental resultando em dificuldades pessoais e interpessoais, levando à diminuição da qualidade de vida. Dentre os transtornos sexuais femininos, não é raro a queixa de vaginismo (dor durante a relação sexual), que vem a ser uma contração recorrente ou persistente quando se tenta a penetração vaginal com o pênis, dedo, tampão ou especulo e este espasmo pode ocorrer perante a antecipação da introdução vaginal. As causas de dor na relação sexual poderão ser puramente orgânicas como afecções, vaginites por cândida, carcinomas vulvares, entre outras. Há também causas psicológicas. Diversos tratamentos podem ajudar como, a reflexologia genital, reeducação sexual, exercícios de fisioterapias, terapia sexual e terapias psicológicas. A reflexologia genital provoca estímulos inéditos no corpo, de maneira a quebrar paradigmas e conceitos referentes à sexualidade da pessoa, provoca uma reconfiguração da sexualidade. Conecta à sensação de prazer, isso vai de encontro a traumas e bloqueios que uma pessoa possa ter, ligados à maneira como encara o sexo e o próprio corpo. Neste contexto, foi proposto a construção de um baralho informativo e investigativo para abordar o vaginismo de uma forma didática e lúdica. Propõe-se que o baralho sirva para correção do vaginismo psicológico e a reflexologia genital como forma de educação, identificação e auxilio na perspectiva do tratamento do vaginismo. Apresenta técnicas desenvolvidas na reflexologia genital e sua prática profissional em seus diversos contextos e vislumbra-se que esse baralho possa ser ferramentas para promover o conhecimento sobre o vaginismo. Como resultado as mulheres possam através da formação de uma nova consciência entenderem a importância de buscarem um tratamento multiprofissional e fisioterapêutico.
Ainda não há estudos comparativos entre os métodos tradicionais de tratamento do vaginismo quanto à eficácia e o novo tratamento proposto nesta dissertação. Tenho aplicado este novo método do baralho com resultados satisfatórios apesar da pouca casuística até então.
